sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Famosos devaneios a que sempre chego

O que é a morte?
Já ouvi dizer que ela é um tipo de questionário final. Mas o que então ela pergunta?

Existe um lugar onde todos podem se matar. Onde qualquer um pode ir quando quer morrer. Não fica muito longe. Nem muito perto também. Na verdade, esse lugar nunca foi bem definido para ninguém, mas qualquer um sabe como encontrá-lo quando realmente quer, sendo mas fácil achá-lo passando antes por dentro de si mesmo.

Neste lugar, que existe para todos, que querem e que não querem acreditar, tanto faz, dutrante o dia reina uma certa atmosfera fantástica, onde talvez até se possa flutuar. À noite, os pássaros cantam melancólicos pelo dia que eles chegaram atrasados demias para alcançar.

Eu já estive lá. Não existem sombras, porque não há luz. É só aquela penumbra asfixiante por todo lado. Mas atrai, atrai de uma forma... Ali, eu só consigo olhar seus olhos se você estiver muito perto de mim. Tão perto que a distância entre nossos corpos seja tão irrelevante quanto respirar ou não. Nesste lugar de morrer.

Mas que saber? Acho que não consigo IR e ESTAR lá ao mesmo tempo, porque ainda não é o meu lugar. Não quero que seja o meu tempo. Quando for, tenho uma sensação de quase certeza de que, então, quando puder existir no lugar onde todos vão para deixar de existir, eu não vou mais querer. E, provavelmente, será tarde demais.

Essa é a primeira certeza. A segunad é de que isso vai aonctecer com todos. Todos que eu amo, todos que sentem alguma emoção qualquer por mim. Todos.

Estar vivo não é eterno.

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