domingo, 6 de fevereiro de 2011

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Antes de você aparecer debaixo da minha árvore, eu lia livros sobre teorias e equações. Me lembro de passar por muitos testes e de nunca entender as soluções que eles me devolviam. Me lembro de me decepcionar várias vezes. Durante muito tempo, muitas pessoas passaram por lá, mas o clima melancólico da estação não dava trégua. Só mesmo quando você apareceu é que eu pude perceber que o reflexo na suérfície do lago havia se tornado tão colorido que me fazia desejar aquele céu todo o tempo. Aquele céu que fazia quando você se sentava ao meu lado na grama fresca.

Hoje, com uma mão eu segurei a sua e, com a outra, revelei ao ar úmido o meu livro de contos e sonhos.

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